sexta-feira, 2 de julho de 2010

Eu tô voltando pra casa, outra vez...


P.S:Sei que á postagem está ligeiramente desatualizada, mas confesso que estive de greve por uns meses (piada infame sem referência alguma à minha universidade)

Ainda que os intelectuais de mais ferrenha convicção não sejam adeptos ao futebol, eu acho interessante teclar minha tristeza após a partida fatídica da seleção brasileira.

Não sou mais criança, não choro por uma partida de futebol, mas confesso que meu mundo desabou por 10 minutos, a contar do segundo gol da Holanda. Claro que certa igreja deve estar ainda mais decepcionada, já que certo jogador não poderá doar os habituais dez por cento do prêmio... mas ainda sim, o futebol é algo que tem um poder fundamental, por um motivo: mexe com o coração.

Em 2006, tinha eu 14 anos de alegrias vividas, e saí de cabeça baixa do jogo, envergonhado com o que vi, e muito decepcionado com o alardeado "Quadrado Mágico". Esse ano, contudo, não me envergonhei: afinal o primeiro tempo fora excelente, o segundo também (para a Holanda), o que ficou foi a certeza de que o futebol é por vezes mais incompreensível do que teorias de Saussure, Hjemslev ou Jakobson...